Descubra como complementar a proteção da pele aos danos do sol

Estudos Científicos
24/abr/2018

Ação combinada entre os protetores comuns e antioxidantes previne queimaduras e doenças


Sabe-se que a luz solar é extremamente importante para a síntese de Vitamina D, controle do ritmo circadiano e promoção do bem-estar, no entanto, pode causar reações inflamatórias agudas e crônicas na pele, câncer e fotoenvelhecimento. O envelhecimento do corpo humano desencadeia mudanças funcionais e estéticas na pele, onde os expossomas, junção dos fatores ambientais e biológicos nocivos ao organismo, são os principais aceleradores desse processo.

 

Ameaça invisível

 

Embora o sol seja a principal fonte de radiação visível e UV que interagem com a epiderme, outras fontes comuns, como luz fluorescente, lâmpada incandescente, fotocopiadoras e lâmpadas para fototerapia também emitem esses raios.

 

O espectro UV pode ser subdividido em UVA, UVB e UVC, diferenciados pelos comprimentos de ondas. Os raios UVA (320 - 400 nm) atingem as áreas mais profundas da pele, os raios UVB (290 - 320 nm) possuem comprimento de onda mais curtas e penetram menos a cútis e os raios UVC (200 - 290 nm) são amplamente absorvidos pelo DNA e podem ser letais para as células da epiderme.

 

A radiação ultravioleta induz a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), o que resulta em danos genéticos, levando à ativação do sinal citoplasmático e vias de transdução que estão relacionadas com o crescimento, diferenciação, senescência replicativa e degradação do tecido conjuntivo (Ding S. et al., 2017).

 

Danos (muito) visíveis

 

A pele fotoenvelhecida tem como características a perda da força e elasticidade devido a degradação e desorganização das fibras de colágeno, apresenta rugas finas e profundas, irregularidades na pigmentação e alteração na superfície da pele, como aspereza, ressecamento e descamação.

 

Além disso, como consequência do fotoenvelhecimento, há também um aumento do desenvolvimento de neoplasias benignas e malignas na pele. Atualmente as pessoas estão acostumadas a usar filtros solares que promovem proteção contra a radiação solar. Por outro lado, cada vez mais estudos citam os efeitos benéficos do uso de suplementos orais como coadjuvantes na proteção cutânea contra a radiação UVA e UVB.

 

Como defender a pele

 

A principal defesa contra os danos ambientais é a capacidade antioxidante da pele. No entanto, este sistema de defesa pode ser comprometido pela exposição moderada à luz UV. Por isso, reforçar o sistema de defesa antioxidante da pele é uma estratégia potencialmente importante para reduzir os danos à pele induzidos pelo ambiente.

 

A proteção da pele por filtro solar associado a um agente oral fotoprotetor teria benefícios relevantes. Os antioxidantes exógenos, como Astaxantina, Zeaxantina, Green tea, Vitamina E, Pomegranate e Pinus pinaster inibem a queimadura solar, a imunossupressão e a fotocarcinogênese enquanto agem diretamente na prevenção das lesões causadas pelo radical de oxigênio.

 

Lembre-se: o uso do fotoprotetor de uso tópico é indispensável.

Autor(a)

Letícia Oliveira
Letícia Oliveira
Farmacêutica Consultora Técnica Consulfarma

Farmacêutica, Pós-graduada em Tecnologia Cosmética e com MBA em Cosmetologia. Atua na área de Farmácia Magistral ao longo de sua carreira. Trabalha como Consultora Técnica na Consulfarma e no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa há mais de 9 anos. Integrante do Corpo Docente do Instituto de Cosmetologia.

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