N-acetilcisteína Melhora o Gerenciamento do Infarto Agudo do Miocárdio

Estudos Científicos
21/jul/2021

Entenda como o ativo atua no tratamento cardiovascular


Infarto Agudo do Miocárdio

Parâmetros Envolvidos

A Doença Arterial Coronariana (DAC) é a principal causa de morte no mundo. A inflamação é um importante fator no desenvolvimento de eventos cardiovasculares e aterosclerose.

®     O biomarcador inflamatório mais estudado em doenças cardiovasculares é a Proteína C Reativa (PCR), uma proteína de fase aguda, que é produzida principalmente pelos hepatócitos sob a influência de citocinas, como a interleucina-6 (IL-6) e Fator de Necrose Tumoral alfa (TNFa);

®     A Mieloperoxidase (MPO) é um membro da subfamília de peroxidases, expressa principalmente em células imunes, como células polimorfonucleares (PMN), linfócitos, monócitos e outros macrófagos e células;

MPO: Envolvida na produção de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs), é um potente oxidante.

Se seus níveis são baixos e controlados, se torna tóxico aos microrganismos e desempenha um importante papel no sistema imune. No entanto, em excesso e de forma descontrolada, MPO pode causar danos às células do hospedeiro.

®     A Galectina-3 (Gal-3) é expressa por quase todos os tipos de células imunes e inflamação, através de processos constitutivos e de indução. É uma lectina que se liga a ß-galactosidase e desempenha um importante papel no desenvolvimento da fibrose cardíaca em condições de pressão excessiva, ativação neuroendócrina e hipertensão.

Estudo Comprova

N-acetilcisteína Melhora Parâmetros em Pacientes com IAM

Esse estudo randomizado e único-cego teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação de N-acetilcisteína oral no sistema imune de pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) (WASYANTO; YASA; JALALUDINSYAH, 2019)

Resultados:

ü  Os níveis de PCR-as, MPO e Gal-3 não foram diferentes entre os grupos 1 e 2 no início do estudo, porém, após 72 horas de suplementação com NAC esses valores alteraram (valores de p= 0,0001, 0,001 e 0,017, respectivamente);

ü  Além disso, no grupo 1, os valores de PCR-as, MPO e Gal-3 após 72 horas foram significativamente diferentes dos valores iniciais;

ü  Houve diferença significativa intergrupos entre NAC e controle nesses parâmetros.


Conclusão:

A suplementação oral de N-acetilcisteína a cada 8 horas durante 3 dias pode reduzir a PCR-as, MPO e Gal-3 em pacientes com IAM sob terapia fibrinolítica.


Referências:

WASYANTO, T.; YASA, A.; JALALUDINSYAH, A. Effect of Oral N-Acetylcysteine Supplementation on the Immunity System in Patients with Acute Myocardial Infarction. Acta Med Indones, 51, n. 4, p. 311-317, Oct 2019.


à Essa tecnologia pode ser encontrada em farmácias de  manipulação.

Autor(a)

Equipe Técnica Consulfarma
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