Associação de Nutrientes na Melhora da Função Erétil

Estudos Científicos
02/dez/2021

Reverte os Escores que Medem a Melhora da Função Sexual e Aumenta os Níveis de Testosterona


Associação em Pacientes com Disfunção Erétil

Ação da L-arginina, G. biloba, T. terrestris, Zinco e Iomibina


A disfunção erétil é caracterizada pela inabilidade de se alcançar ou manter uma completa ereção durante o ato sexual. A ereção peniana é um fenômeno neurovascular modulado por fatores psicológicos e hormonais, cujo resultado final é o relaxamento da musculatura lisa do pênis. Os alvos preferenciais dos medicamentos voltados para o tratamento da disfunção erétil são as vias referentes ao óxido nítrico (NO), sendo os fármacos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE-5) o tratamento de primeira linha. A disfunção erétil é caracterizada pela inabilidade de se alcançar ou manter uma completa ereção durante o ato sexual. A ereção peniana é um fenômeno neurovascular modulado por fatores psicológicos e hormonais, cujo resultado final é o relaxamento da musculatura lisa do pênis.


A taxa de descontinuação aos inibidores de PDE-5 permanece elevada e a razão pode ser atribuída a uma série de problemas médicos e psicológicos. No entanto, esses fármacos têm certas limitações, pois sua ação pode ser afetada pela ingestão de alimentos e aumento do risco de hipotensão quando co-administrado com bloqueadores alfa, que podem ser fatais no caso de nitratos. Além disso, a eficácia dessa linha de tratamento é evidente em apenas 60% a 70% dos pacientes, necessitando de desenvolvimento de terapias suplementares ou alternativas.


Tradicionalmente, em diversos países e culturas, inúmeros extratos de plantas têm sido avaliados visando a melhora do desempenho sexual masculino. A combinação de alguns desses extratos com aminoácidos e minerais pode resultar em um aumento da melhora na função erétil. Alguns estudos estão avaliando a associação de L-arginina, Tribulus terrestris, Mucuna pruriens, Ginkgo biloba, ioimbina e zinco na melhora da função sexual.

 

Mecanismo de Ação dos Componentes da Formulação

Estudos têm demonstrado que doses elevadas de L-arginina (este aminoácido serve de substrato para enzima e-NOS – óxido nítrico sintase) podem aumentar a disponibilidade desse aminoácido para essa enzima e assim aumentar a concentração de óxido nítrico. Dessa forma, a L-arginina auxilia na reversão dos efeitos associados com a disfunção erétil.

Além disso, as propriedades afrodisíacas do Tribulus foram demonstradas em modelos animais, bem como em um estudo clínico. Foi postulado que a ioimbina pode exercer efeitos sinérgicos quando administrada com L-arginina. Um estudo cruzado, duplo-cego e controlado por placebo foi realizado usando uma combinação de ioimbina e L-arginina, e mostrou que a ioimbina pode aumentar a função erétil, melhorando o fluxo sanguíneo, e que a administração dessa combinação foi eficaz na melhora da função erétil em pacientes com disfunção erétil leve à moderada. M. pruriens, uma leguminosa tropical, mostrou melhorar a esteroidogênese e a qualidade do sêmen em homens inférteis. Já o extrato de G.biloba, que clinicamente tem mostrado melhorar a disfunção sexual, tem seu efeitos benéficos atribuídos ao aumento dos níveis de óxido nítrico neuronal (nNOS). Por sua vez, o zinco demonstrou melhorar o nível das funções sexuais.



Estudo Comprova:

Combinação de Nutrientes Auxilia na Melhora da Função Erétil

 

Shankhwar, SN. et al. (2020) conduziram um estudo que teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação de L-arginina, T. terrestris, M. pruriens, G. biloba, ioimbina e zinco na libido, ereção e orgasmo em pacientes com disfunção erétil. 


Resultados:

 

Ø  Os escores que medem a função erétil aumentaram de 18,9 na linha base para 23,7 no dia 90;

Ø  Foram observadas melhoras no orgasmo, desejo sexual e satisfação com o ato sexual;

Ø  Melhora em todos os domínios do IIEF foi vista após 30 dias do início do tratamento;

Ø  Foram observadas, também, melhoras relacionadas com a qualidade de vida (QoL);

Ø  Os níveis de testosterona foram elevados de 5,04 na linha base para 5,57 ng/ml após 90 dias de tratamento (p<0,001);

Ø  Os níveis de prolactina aumentaram e os de FSH e LH diminuíram, porém sem significância estatística.


Conclusão:

A terapia combinada melhorou a libido, a função erétil e o orgasmo de acordo com os escores do IIEF. Houve melhora na qualidade de vida e o tratamento foi bem tolerado. Essa associação pode ser eficaz no manejo da disfunção erétil. 


Referência:

SHANKHWAR, SN. et al. A Prospective Clinical Study of a Prosexual Nutrient: Nano Leo for Evaluation of Libido, Erection, and Orgasm in Indian Men with Erectile Dysfunction. Evid Based Complement Alternat Med. 2020 Mar 11;2020:4598217. 

Autor(a)

Equipe Técnica Consulfarma
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