Reduz a Atrofia Vaginal e sem Gerar Grandes Flutuações nos
Níveis de Estrógenos
A depleção de estrógenos durante a menopausa pode resultar em sintomas de atrofia vulvovaginal (VVA), um componente da síndrome geniturinária da pós-menopausa (GSM) que inclui alterações em:
Grandes e
pequenos lábios |
Clitóris |
Vestíbulo/introito |
Vagina |
Uretra |
Bexiga |
Os
sintomas da atrofia compreendem prurido, secura vaginal, desconforto e dor durante
a relação sexual.
Estriol e a Atrofia Vaginal
O estriol é considerado o estrógeno fisiologicamente ‘mais fraco’, ou seja, apresenta pouco efeito proliferativo nos tecidos mamário e endometrial, não estando relacionado com a iatrogênese do carcinoma humano.
Estudos clínicos indexados mostram que baixas
doses de estriol melhoraram consideravelmente o trofismo da mucosa vaginal,
além de melhorar também a função sexual das mulheres tratadas e sua qualidade
de vida. O estriol também é comumente utilizado na modulação hormonal, sendo
eficaz no controle de alguns sintomas da menopausa, como fogachos (ondas de
calor) e, principalmente, na atrofia vaginal e infecções do trato
geniturinário.
Estes resultados indicam que o estriol deve
ser considerado como tratamento de primeira linha para os sintomas geniturinários
presentes na pós-menopausa.
Estudo Comprova:
Baixa Dose de Estriol Reverte os Efeitos da Atrofia
Vaginal
Estudo conduzido por Hirschberg et al. (2020) teve como objetivo medir a eficácia e segurança de doses ultra baixas de estriol em gel vaginal em mulheres com câncer de mama recebendo inibidores da aromatase e que apresentam sinais e sintomas vulvovaginais.
Resultados:
As pacientes do grupo tratamento apresentaram melhora significativa nos valores referentes a maturação celular, pH, secura vaginal e nos escores globais que medem os sinais e sintomas da Atrofia;
Houve aumento também no grupo 1 nos escores
totais do FSFI;
Pequenas oscilações foram observadas nos níveis
de FSH e LH, que permaneceram dentro dos padrões para mulheres na
pós-menopausa;
Os níveis de estriol aumentaram inicialmente
e se normalizaram na semana 12, já os níveis de estradiol e estrona
permaneceram indetectáveis no decorrer do estudo.
Conclusão:
Dose ultrabaixa de estriol mostrou eficácia na melhora dos sinais e sintomas da atrofia vulvovaginal. Esses resultados, em conjunto como mínimo de oscilação dos níveis hormonais durante o tratamento, embasam o uso do estriol em baixas doses como opção de tratamento para a atrofia vulvovaginal em mulheres com câncer de mama recebendo inibidores da aromatase.
HIRSCHBERG, AL. et al. Efficacy and safety of ultra-low dose 0.005% estriol vaginal gel for the
treatment of vulvovaginal atrophy in postmenopausal women with early breast
cancer treated with nonsteroidal aromatase inhibitors: a phase II, randomized,
double-blind, placebo-controlled trial. Menopause. 2020 Feb 10.
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