Um estudo dirigido por Littlejohns et al. (2014) teve o objetivo de avaliar se a deficiência de
vitamina D pode ser relacionada com a ocorrência de Alzheimer ou demência. Mil seiscentos e cinquenta e oito idosos sem
diagnóstico de demência, doença cardiovascular ou derrame foram avaliados. As
concentrações séricas de 25-hidroxivitamina D foram determinadas por
cromatografia líquida e espectrometria de massas, a partir de amostras de
sangue. A propensão de desenvolver demência ou Alzheimer foi avaliada durante o
seguimento com auxilio do Instituto Nacional de Neurologia e Distúrbios da
Comunicação e Derrame/Alzheimer e Desordens Relacionadas à Associação.
A pesquisa acompanhou os pacientes por 5,6 anos, em
média, e 171 participantes desenvolveram algum tipo de demência, sendo 102 a
Doença de Alzheimer. Os resultados relacionaram a incidência da doença com os
níveis reduzidos de 25-hidroxivitamina D. Observou-se que o risco de demência e
doença de Alzheimer era superior em pacientes que apresentaram concentrações
séricas abaixo de um limiar de 50 nmol / L. Pode-se concluir que a deficiência
de vitamina D está altamente associada com o risco de desenvolvimento de
demência ou Alzheimer.