Saiba as consequências da exposição à Luz Azul

Estudos Científicos
17/abr/2018

Saiba dos perigos envolvidos e como se prevenir das doenças relacionadas à exposição:


As propriedades nocivas da luz

Atualmente há indícios cada vez mais fortes de que a luz visível, com destaque para a azul/violeta, pode ser igualmente danosa, prejudicando a pele e também a via de produção de EROs (Nakashima et al., 2017).

A luz visível é composta por comprimentos de onda que variam de 400 a 700 nm (nanômetros) e podem ser classificadas em cores associadas a cada frequência de seu espectro. As mais curtas se propagam na coloração violeta e aumentam continuamente através da coloração azul, verde, amarelo, alaranjado e, por fim, vermelho.

Sabe-se que quanto menor o comprimento das ondas, maior sua intensidade e seu potencial energético. Desta maneira, a luz azul é considerada como uma luz visível de alta energia, uma vez que possui comprimentos de onda próximos a 434 nm.

Como somos afetados

Além da luz azul emitida naturalmente pelo sol, estamos cada vez mais expostos através de fontes artificiais de iluminação e por eletrodomésticos com tecnologia LED, como smartphones e tablets, monitores de computador e até mesmo as TVs de tela plana. O LED é utilizado devido ao seu baixo consumo de energia e maior durabilidade, mas essa luz é mais prejudicial do que a gerada pelas lâmpadas incandescentes.

De acordo com estudos, essa luz está relacionada à diversas patologias, como melasma, envelhecimento cutâneo precoce, câncer de pele, eritema, fotodermatoses, geração de radicais livres e indução de danos ao DNA por processos indiretos.

Como se defender

Existem produtos exclusivos no mercado magistral que agem como um filtro na absorção destas ondas de alta energia da luz visível. A luz azul penetra profundamente na pele, danificando cada camada.

Para combater esses radicais livres em excesso no organismo, faz-se necessária a presença de agentes antioxidantes, que podem ser obtidos através da alimentação ou até mesmo da suplementação. Carotenoides, vitaminas e alguns minerais, por exemplo, contribuem com a defesa antioxidante pela participação de enzimas.

 

Autor(a)

Letícia Oliveira
Letícia Oliveira
Farmacêutica Consultora Técnica Consulfarma

Farmacêutica, Pós-graduada em Tecnologia Cosmética e com MBA em Cosmetologia. Atua na área de Farmácia Magistral ao longo de sua carreira. Trabalha como Consultora Técnica na Consulfarma e no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa há mais de 9 anos. Integrante do Corpo Docente do Instituto de Cosmetologia.

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