Um estudo conduzido por Sugano et al. (2013) teve como objetivo avaliar se o esomeprazol prevenia a ocorrência de úlceras pépticas recorrentes em pacientes adultos com histórico da doença e que recebiam ácido acetilsalicílico para proteção cardiovascular.
Houve diferenças estatisticamente significativas no tempo de recorrência das úlceras entre o grupo esomeprazol e placebo (HR 0.09; 96,65% IC de 0,02 a 0,41; p<0,001). A taxa estimada de ausência de úlceras em 12 semanas foi de 99,3% (esomeprazol) e 89% (placebo). A taxa estimada de ausência de úlceras em 48 semanas foi de 98,3% no grupo esomeprazol e 81,2% no placebo.
O tratamento com esomeprazol foi geralmente bem tolerado.
O tratamento diário
com 20 mg de esomeprazol foi eficaz e bem tolerado na redução das úlceras
recorrentes nos pacientes com histórico de úlceras pépticas que fazem uso de
baixas doses de ácido salicílico para a proteção cardiovascular.