N. sativa em Pacientes com Alterações Hepáticas Devido a DHGNA

Estudos Científicos
04/jun/2024

Auxilia na Melhora dos Níveis das Enzimas Hepáticas e Diminuiu Marcadores Associados com a Inflamação


Fitoterápico Usado na DHGNA

Apresenta Forte Ação Antioxidante e Anti-Inflamatória

 

A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) é uma das desordens metabólicas crônicas mais significativas, caracterizada pelo acúmulo excessivo de triglicerídeos no fígado sem consumo de álcool. Além disso, muitos pacientes com essa afecção apresentam sinais de fadiga crônica, com inflamação periférica e ativação imunológica, o que leva a sérios problemas sociais, econômicos e médicos, afetando a função física. Muitos fitoterápicos têm sido usados no gerenciamento dessa doença e dentre eles, destaca-se a Nigella sativa.

 

Timoquinona – Principal Marcador da Nigella sativa

Entre os fitoquímicos ativos da Nigella sativa, destaca-se a timoquinona, que apresenta atividades antioxidantes e anti-inflamatórias. Essas propriedades fazem da N. sativa uma alternativa visando a diminuição da inflamação e da progressão da DHGNA.

 

Mecanismo de Ação da N. sativa

Os mecanismos anti-inflamatórios ocorrem, particularmente, devido as suas propriedades antioxidantes, que inibem a produção das espécies reativas de oxigênio (EROs) e, consequentemente, diminui a inflamação. A diminuição da gravidade da DHGNA pode ser explicada pelo papel desempenhado pela resistência à insulina. A N. sativa, além de diminuir os níveis de algumas citocinas pró-inflamatórias, também promove redução da resistência à insulina, o que contribui para melhora dos quadros relacionados com DHGNA.


Estudo Comprova

N. sativa no Gerenciamento de Pacientes com DHGNA 


Esse estudo de revisão, conduzido por Azizi et al. (2021), teve como objetivo investigar os efeitos da suplementação de N. sativa (black cumin) nos níveis das enzimas hepáticas, aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT).  Para isso, relevantes estudos clínicos e controlados, publicados em diferentes bancos de dados (PubMed, Scopus e Google Scholar), foram pesquisados. Selecionaram-se estudos que relacionavam os efeitos da N. sativa nos níveis de AST e ALT. Oito estudos foram incluídos na revisão, com um total de 281 pacientes recebendo a N. sativa e 279 recebendo placebo. A posologia média dos estudos foram de: N. sativa 2 vezes ao dia ou placebo. 



Resultados:

Ø  Os resultados dessa revisão mostraram que a suplementação com N. sativa reduziu de maneira significativa os níveis de AST (-8,11 IU/L – p<0,001);

Ø  Já os níveis de ALT foram reduzidos de maneira não significativa (-7,26 IU/l – p=0,051).

 

Conclusão:

Concluiu-se que a suplementação de N. sativa pode auxiliar na melhora dos níveis das enzimas hepáticas. 

Autor(a)

Equipe Técnica Consulfarma
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